Olá, leitores, como vão?
Para comemorar o Mês do Terror, vamos voltar com o DIA
DO CONTO?
Temos visto muitas Antologias sendo lançadas por
aí, com contos incríveis! Hoje queria falar sobre Teto de Isopor, conto da
autora Renata Maggessi, pulicado na Antologia de Terror Arquivos do Mal, da
Editora Coerência.
SINOPSE: Pelas ruas escuras de uma cidade que nunca
dorme, algo caminha invisível. Nos locais históricos que compõem uma metrópole,
algo se esconde inquieto. Por trás das janelas sem luz de construções
conhecidas, algo – ou alguém – observa. Entre contos e casos, os espíritos e
demônios transitam pelas avenidas de São Paulo, junto dos passantes,
misturando-se aos viventes. Suas histórias, terríveis, perduram e viajam no
sopro da noite e forçam a cidade a nunca se esquecer de quem foram, ou talvez
de quem ainda são: apenas almas perdidas, torturadas pelo inferno, tendo o mapa
turístico de uma selva de pedra como único registro de onde, um dia, costumavam
passar. Quando o terror e a loucura se misturam com a realidade, somente os
arquivos das tenebrosas histórias poderão revelar ao mundo os fatos como
ocorreram, e não como foram imaginados. Uma investigação que busca respostas,
mas que no fim chegará a apenas uma assombrosa conclusão: seja em um velho
teatro, em um antigo cemitério ou em uma praça que um dia fora palco de
execuções, o mal existe, e está à espreita de qualquer um que ouse desafiá-lo.
SKOOB
Mônica procurava um emprego e, após todo um
processo de testes e entrevistas, conseguiu o que tanto almejava, foi
contratada como secretária em um escritório de Advocacia. Tal escritório não
ficava em um prédio qualquer, mas naquele conhecido como Edifício Joelma, famoso
pelo grande incêndio que sofreu em 1º de Fevereiro de 1974, tendo várias
vítimas e assombrado por diversas histórias de acontecimentos estranhos em seus
corredores. Por causa disso, nenhum funcionário ficava no prédio após o horário
de expediente.
Os dias de Mônica transcorriam bem, logo fez novas
amizades e se adaptou à rotina do escritório e, por ser cética, não se
incomodava em ficar até um pouco mais tarde alguns dias por mês para organizar
arquivos. Passos, luzes se acendendo nos corredores e muita desorganização nos
arquivos recém organizados passaram a fazer parte de seu dia-a-dia, deixando-a
confusa. Buscando proteger seu emprego e provar sua inocência e dedicação ao
trabalho, Mônica teve a ideia de colocar uma câmera filmando durante as noites em
que ficava até mais tarde, inclusive depois que terminava o serviço e saia do
escritório. Nesse meio tempo, uma de suas novas amizades estreitava-se, ao
menos, na medida do possível, causando certo estranhamento em Mônica e fazendo
surgir muitas suposições.
O que Mônica descobre nas filmagens é inacreditável
para ela, ainda assim, continua seu trabalho da melhor forma possível enquanto busca
respostas. O que não esperava era perceber-se cada vez mais envolvida com
situações em que não acreditava, ou melhor, que não podia explicar ou aceitar e
acreditar na tal explicação.
Por ser um conto, é difícil escrever com maiores
detalhes sobre a história, mas seu desfecho foi ainda mais surpreendente,
mostrando-me o quanto a autora pode – e vai – surpreender seus leitores. Foi
uma leitura extremamente instigante, daquelas onde se é impossível tirar os
olhos do texto. Estou ansiosa para conhecer mais trabalhos de Renata Maggessi
que, com sua criatividade, só tem a aumentar seu número de leitores!
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*Acompanhe o trabalho da autora através de suas
Redes Sociais:
- Instagram: @renatamaggessi
- Twitter: @RMaggessiAutora
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